Relatório da Reunião do Conselho

Ontem, 07 de maio, sábado, aconteceu a primeira reunião do Conselho Paroquial, depois da nova equipe, formada na V Assembleia Paroquial de Pastoral.
Pe. Maribelton iniciou, pedido que os participantes, que tivessem algum assunto para tratar naquela reunião, pudesse estar dizendo, para ser colocado na pauta, mas ninguém se manifestou. Em seguida ele apresentou a pauta do dia:

Dízimo
Festejos
Pastoral do Batismo
Catequese de adulto
Ministros da Eucaristia
Coroinhas
Construções (Casa Paroquial e Igreja Matriz)
Carro

O Padre pediu que todos se apresentassem. Estavam presentes:
D, Neta, Deurinha e Nayane (Com. de Fazenda)
Irmã Zélia, Irmã Luciana, Sandoelson, Gracenildes, D. Zezé e Marayal (Com. Santíssimo Salvador)
Francilene (Com. Campelos)
Arimatéia e Paulo Francisco (Coordenação do Conselho)
Mário, Jorge e Lurdinha (Com. Fátima)
Valdiná (Com. Aparecida)
Jorge (Com. Itererezinho)
Jocy (Com Itereré)
Janiel (coord. Liturgia)
Frank e Silviane (Secretários da Paróquia)
Uma representante da comunidade de cabeceiras e uma de Alto alegre.

Logo após a apresentação dos presentes, Pe. Maribeltom enfatizou a importância da participação de todas as comunidades, pois as decisões tomadas na reunião do Conselho valem pra todos, e se a comunidade não participa não pode dar sua opinião, se concorda ou discorda com tal decisão, sendo obrigado assim a cumprir com o que for decidido. Lembrou as prioridades da Assembleia: formações dos grupos da Paróquia.

DÍZIMO, OFERTA E FESTEJOS
E como primeiro assunto da pauta, começou falando quem nem todas as comunidades estão colaborando, muitas não estão enviando a parte da Paróquia para o Conselho Financeiro.
Continuou falando da importância de formar os zeladores do dízimo, pessoas estas, que estariam ligadas diretamente com os dizimistas, sempre visitando as famílias e divulgando o que é feito com o dinheiro arrecadado.
Perguntou aos representantes das comunidades se seria melhor uma capacitação única na paróquia ou se seria mais abrangente se fosse realizado uma formação em cada comunidade.
Todos deram sua opinião e por unanimidade foi decidido que as formações fossem feitas nas comunidades e que fosse aos domingos. O padre celebraria com eles e iniciava a formação logo após a missa e que fosse feito primeiro nas comunidades que não estão colaborando.
Pe. Maribelton falou ainda que é preciso sermos dizimistas fiéis, isto é, dar exatamente o que a palavra de Deus exige: 10%, pois dízimo não é oferta, que se pode dar de acordo com a sua vontade.

Seu Valdiná citou o livro de Malaquias, onde fala que estamos roubando a Deus dando o dízimo incompleto e Dona Zezé contou que seu marido, Camarão, não sabia quanto ela dava de dízimo e um dia por acidente viu e achou que era muito a ser doado para a igreja. D. Zezé deu testemunho que apesar de parecer difícil a situação, não lhe atrapalha dar o dízimo, pelo contrário recebe muitas graças.

Pe. Maribelton disse que em Mirinzal, os dizimistas são exemplo para toda a diocese, pois todos são fiéis ao seu dízimo e a igreja recebe mensalmente, só da matriz em torno de R$ 9.000,00. Disse que até as crianças são dizimistas. Lembrou ainda que o dízimo de lá foi implantado pelo Pe. Gerson.

Falou das comunidades que estão construindo suas igrejas (Nossa Senhora de Fátima, Turirana, Fazenda e Caruaru), que, por estarem construindo acham-se no direito de não dar mais o dízimo.

Jorge falou que a comunidade de Fátima está construindo, mas que não foi por esse motivo que a comunidade parou de dar o dízimo, e sim porque os dizimistas não tinham informação de onde era empregado o dinheiro e após reunião resolveram não enviar mais e investir todo o dinheiro do dízimo e das ofertas na construção da nova igreja.

Arimatéia, ex-coordenador do dízimo, disse que enquanto assumiu a coordenação sempre entregou para o coordenador da comunidade de Fátima a prestação de contas, e que só após não enviarem mais o dinheiro e que parou de informar, mesmo porque não fazia sentido dar-lhes a prestação se eles nem colaboravam.

Lurdinha falou que, o que acontece é que tem muita gente desinformada que não acompanha o que acontece na igreja e ficam falando sem saber.
Ir. Zélia disse que é preciso deixar bem claro que o salário pago aos padres e irmãs, pertencem a eles e não precisam prestar contas à igreja com o que eles gastam e que é muito importante prestar constas com a comunidade sobre onde está sendo empregado o dinheiro.

Pe. Maribelton ressaltou que ficou sabendo que algumas comunidades enviavam os 10%, dos festejos, para a diocese e disse que esse dinheiro deveria vir para a Paróquia e que a comunidade que estava fazendo isso estava muito errada, pois somente deve ser enviado para a diocese os 10% do festejo da Paróquia, ou seja, do Santíssimo Salvador.

Jorge (Com. Fátima) disse que enviava porque foi orientado pelos padres anteriores e que, segundo ele os padres Wilson e Gerson falaram que, se por acaso a comunidade não precisasse da Paróquia para nada, não precisavam colaborar com ela.

Pe. Maribelton lamentou um padre dizer uma coisa daquela, pois a comunidade faz parte da paróquia e é impossível ela não precisar pra nada. E continuou dizendo que a partir de agora todas as comunidades deverão enviar para o Conselho Financeiro os 10% do dinheiro arrecadado nos festejos.

Beth (Com. Caruaru), falou que a comunidade não colaborava porque sempre faziam os festejos sozinhos, não tinham ajuda da matriz e por isso não achavam justo vir os 10%, que foram suados pra ganhar.

Então ficou combinado que as comunidades não devem parar de dar o dízimo e os 10% dos festejos, mesmo que estejam construindo suas capelas.

Em seguida falou sobre as ofertas das comunidades, e propôs que, quando o padre celebrasse naquela comunidade as ofertas seriam doados a ele para despesas de transporte, exceto as comunidades da sede, pois não teria muitos gastos.

Jorge, contestou, alegando que ficaria muito difícil construir, uma vez que são poucos os dizimistas e as pessoas que ofertam, mas que se fosse decidido assim, era preciso ser informado nas reuniões de formação.

Pe. Maribelton repetiu que as comunidades da sede estariam isentas, só seria assim para os povoados.

Jocy (Com. Itereré) falou que estava de acordo, pois quando Itereré se converteu e assumiu o Santíssimo Salvador como Paróquia, sempre esteve disposto a ajudar e sempre estará. E mais, ele dava o dízimo dele pela fé na palavra de Deus, e não se importava se estavam usando o dinheiro certo ou errado, não ia parar de dar o dízimo só porque alguém disse que o dinheiro estava sendo mal empregado, problema da pessoa estava usando o dinheiro errado, é ele que iria prestar conta com o Senhor. Disse que ele estava fazendo sua parte sendo um dizimista fiel.

As comunidades também aceitaram: Caruaru, Fazenda, Cabeceiras, Aparecida, Itererezinho, Campelos e Alto Alegre.

Lurdinha perguntou se não seria melhor fixar uma taxa, ao invés de ser doadas as ofertas? Muitos se manifestaram dizendo que, se estipulasse uma taxa, algumas comunidades poderiam sair perdendo, uma vez que sendo a oferta, a comunidade daria o que tinha naquele dia. Se fixasse uma taxa, por exemplo, R$ 20,00 a comunidade teria de tirar dos cofres da comunidade se não fosse suficiente as ofertas.

Lurdinha continuou dizendo então, que não achava justo as comunidades da sede não pagarem, pois se as comunidades menores estariam pagando, porque as da sede não pagariam?

Após colocado em discussão, todos concordaram que não deveria ficar nenhuma comunidade isenta.

Jorge (Itererezinho) perguntou se os votos dos fiéis, que geralmente tem em sua comunidade, se caso coincidisse com a missa celebrada pelo padre, se entraria também na cota e ajuda para o transporte.

O padre respondeu que não, somente as ofertas. Os votos serão da comunidade.

CATEQUESE DE ADULTO, MINISTROS E COROINHAS
Jorge (Itererezinho) começou dizendo que em sua comunidade não tem a catequese, somente tem um grupo de palestras para o batismo.

Ir. Zélia falou que não é mais certo as palestras para batismo, mas a própria catequese para adultos, que precisa ser organizada urgentemente.

Pe. Maribelton falou da universalização da catequese de adulto que é uma grande preocupação hoje da Igreja, e apresentou o livro que será usando nos encontros, disse que já comprou alguns, mas que é preciso mais, dependendo dos grupos formados.

Falou que as inscrições para catequistas de adultos estão abertas e terá sua primeira formação no dia 04 de junho das 08:00h às 11:30h. e no dia 12 terá a missa de abertura, às 8:00h e deverão estar presentes os catequistas, catequisandos e os introdutores, pessoas que acompanharão os catequisandos.

Em seguida falou sobre os ministros da eucaristia, que toda comunidade deve ter seus ministros e que as comunidades que não tem, deverão fazer inscrições dos interessados para a formação com data ainda a definir, mas que as inscrições devem acontecer imediatamente e as pessoas devem ter boa postura perante a igreja e a comunidade.

Falou que também haverá formação para coroinhas, e devem ser inscritos também dois ou três jovens que se interessarem a partir de 10 anos e também deve-se observar a postura perante a comunidade.

CONSTRUÇÕES

Pe. Maribelton começou falando que era importante concluir a construção da casa paroquial para depois começar a construir a igreja, senão ficariam duas construções inacabadas e continuou dizendo que a coordenação pastoral organizou um projeto para a conclusão da casa paroquial.

Disse que precisaria de 60 sacos de cimento e de 255m de lajotas dando um valor em dinheiro de R$ 4.740,00 e apresentou duas propostas para conseguir esse valor:

Primeira: Esse valor seria dividido igualmente entre as comunidades e elas trabalhariam para conseguir o seu valor.
Segunda: Esse valor seria tirado do dinheiro arrecadado para a construção da igreja.

Decidirão que seria melhor o valor ser dividido e assim todas as comunidades ajudariam, mas que as comunidades menores deveriam ficar com um percentual menor.

Ficando então estipulado um valor de R$ 150,00 para as comunidades:
Fazenda, Campelos, Boa Esperança, São Miguel e Alto Alegre.

E um valor de R$ 400,00 para as demais comunidades.

As comunidades deverão entregar o dinheiro para o conselho financeiro num prazo de dois meses, ou seja, terão até o final de julho.

Foi discutido sobre a questão de muitas pessoas já estarem com um pé atrás, pois muitas campanhas já foram feitas e não se sabe nada a respeito do que foi feito.

Ir. Zélia enfatizou a importância de se estar divulgando o que é arrecadado e com que é gasto. Sandoelson falou que pode se estar usando os meios de comunicação existentes no município para fazer essa divulgação como: TV, rádio, carro de som e até internet (blog da paróquia).

Pe. Maribelton perguntou que, se por acaso fosse preciso fazer manutenção em alguma construção da Matriz, de onde deveria sair o dinheiro, das ofertas da matriz ou se poderia mexer no dízimo?

Após um breve silêncio responderam que uma vez que possui uma coordenação financeira da paróquia poderia ser retirado do dízimo.
O padre disse que assim deveria ser, pois a responsabilidade é de todas as comunidades, pois caso tivesse um evento paroquial, seria aqui e a Matriz teria que estar estruturada.

Jorge (Com. Fátima) perguntou se, uma vez que o dízimo vem quase todo para os cofres da paróquia, se a comunidade ainda precisaria arcar com as despesas de folhetos, liturgia, hóstia e vinho.

Paulo sugeriu que cada comunidade ficasse responsável em pagar suas assinaturas e a paróquia faria a assinatura de uma liturgia para cada comunidade.

Ir. Zélia completou dizendo, que só é enviado 80% para os cofres da paróquia, e os 20% que ficam na comunidade é justamente para suprir essas necessidades.

Então ficou decidido que a paróquia fará a assinatura de uma liturgia para cada comunidade e essa liturgia deverá ficar na igreja e não em poder de uma pessoa. As demais despesas ficarão por conta da comunidade.

Foi discutido também sobre a questão de muita gente ainda não entender que a Paróquia é a junção de todas as comunidades e não apenas a comunidade Matriz, que quando se fala em ajudar a Paróquia não é ajudar a Matriz, mas todas as comunidades.

O padre perguntou se havia mais algum assunto a ser discutido.

Mário Falou sobre o encontro da Pastoral da Criança que aconteceria nos dias 17, 18 e 19 e pediu permissão para estar usando o Salão Paroquial para sua realização. Ir. Zélia falou que no sábado ele tem encontro de catequese no local, mas que cederia e faria em outro local.

O padre falou ainda que, por já está tarde deixaria o assunto do carro para outra reunião e finalizou informando quem iria para a miniassembleia em Mangabeiras: Ele (Maribelton), uma das irmãs, Sandoelson, Gracenildes e uma pessoa de Caruaru.

Deu a benção final e encerrou-se a reunião com um lanche.

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